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Moonspell 1755 - 1755 2017

01. Em Nome do Medo - In the Name of Fear 02. 1755 - 1755 03. In tremor Dei 04. Desastre - Disaster 05. Abanão - Quake 06. Evento - Event 07. 1 de Novembro - 1st November 08. Ruínas - Ruins 09. Todos os Santos - All Saints 10. Lanterna dos Afogados - Lighthouse for the Drowned

In the name of fear, fear without end
In the wrath of the gods, we fall at last
Cruel life, so Heaven
torments us, crushing us in your absence,
In the name of fear, fear without end
In the name of fear, fear

I’m the blood of your blood
I’m expanding light
I’m the fear of your fear
Lord of your time
In the name of fear

Negro alfabeto do chão te levanta
Tua confiança never se aquebranta,
We eat the fruits of such a sad garden,
We’ve run out of time, we’ve reached the end,
In the name of fear, fear

I’m the blood of your blood,
I’m expanding light,
I’m the fear of your fear,
Lord of your time,
In the name of fear.

But the wind por terra me deita
And not even the fire burns me inside

I’m the blood of your blood,
I’m expanding light,
I’m the fear of your fear,
Lord of your time,
I’m blood.

I’m fear, fear, fear

Em nome do medo, do medo sem fim
Na ira dos deuses, caimos enfim
A vida cruel, tormenta assim
O céu que nos esmaga n'ausencia de ti
Em nome do medo, do medo sem fim
Em nome do medo, medo

Sou sangue de teu sangue
Sou luz que se expande
Sou medo de teu medo
Senhor do teu tempo
Em nome do medo

Negro alfabeto do chão te levanta
Tua confianca jamais se aquebranta
Comemos os frutos de tao triste jardim
Faltou-nos o tempo, chegamos ao fim
Em nome do medo, medo

Sou sangue de teu sangue
Sou luz que se expande
Sou medo de teu medo
Senhor do teu tempo
Em nome do medo

Mas nem o vento por terra me deita
E nem o fogo por dentro me queima

Sou sangue de teu sangue
Sou luz que se expande
Sou medo de teu medo
Senhor do teu tempo
Sou sangue

Sou medo, medo, medo

Sanctum benedictum
Confitor Deo
Spiritum maledictum
In nomine Dei

Diz-me quem e que la vem
Within no-man’s sea,
What force is this that can’t contain itself?
What force is this that can’t...?

No, it will leave no stone unturned,
No, no one will be left on earth

A lost city and seven seas in one,
The five points of the accursed star,
The five ulcers of light.

Sanctum benedictum
Confitore deo
Spiritum…

Sanctum benedictum
Confitor Deo
Spiritum maledictum
In nomine Dei

Diz-me quem e que la vem
Dentro do mar de ninguem
Que força e essa que nao se contem
Que força e essa que nao...

Nao, nao deixara pedra sobre pedra
Nao, nao restara ninguem sobre a terra

Uma cidade perdida e sete mares num so
As cinco pontas da estrela maldita
As cinco chagas de luz

Sanctum benedictum
Confitore deo
Spiritum…

In Tremor
In Tremor
In Tremor
In Tremor Dei

In Tremor
In Tremor
In Tremor

In Tremor Dei
I renounce life,
A sacramented
Oath.

In Tremor Dei,
For the souls of the dead,
A consecrated oath.

You willingly robbed me of air,
The rain that doesn’t fall
On the horizon dazzles the sun,
Which is setting in the east.

Lisbon,
In flames,
Fallen, trembling,
Godforsaken.

Lisbon,
In flames,
Fallen, trembling,
In flames, Lisbon.

In Tremor,
In Tremor,
In Tremor,
In Tremor Dei

In Tremor Dei,
Let there be hope
When a city falls

In Tremor Dei
Lanterna acesa
Another empire rises.

A single warning
From the open sea
So God ordains it

I seek revenge
On the ashes of the dead
I pledge destruction

Lisbon,
In flames,
Fallen, trembling,
Godforsaken.

Lisbon,
In flames,
Trembling, fallen,
In flames, Lisbon.

In Tremor,
In Tremor,
In Tremor,
In Tremor Dei.

In Tremor,
In Tremor,
In Tremor

Lisbon,
In flames,
Fallen, trembling,
Godforsaken.

Lisbon,
In flames,
Trembling, fallen,
In flames, Lisbon.

In Tremor
In Tremor
In Tremor
In Tremor Dei

In Tremor
In Tremor
In Tremor

In Tremor Dei
Renego à vida
Uma jura
Sacramentada

In Tremor Dei
P'las almas dos mortos
Uma jura consagrada

Roubaste-me o ar de peito aberto
A chuva que não cai
No horizonte, deslumbro o sol
Que se põe a leste

Lisboa
Em chamas
Caída, tremendo
Sem Deus

Lisboa
Em chamas
Caída, tremendo
Em chamas, Lisboa

In Tremor
In Tremor
In Tremor
In Tremor Dei

In Tremor Dei
Haja esperança
Quando cai uma cidade

In Tremor Dei
Lanterna acesa
Outro império se levanta

Um só aviso
De mar aberto
Assim Deus ordena

Procuro vingança
Nas cinzas dos mortos
Conjuro a destruição

Lisboa
Em chamas
Caída, tremendo
Sem Deus

Lisboa
Em chamas
Tremendo, caída
Em chamas, Lisboa

In Tremor
In Tremor
In Tremor
In Tremor Dei

In Tremor
In Tremor
In Tremor

Lisboa
Em chamas
Caída, tremendo
Sem Deus

Lisboa
Em chamas
Tremendo, caída
Em chamas, Lisboa

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Amidst the falling bodies,
In the mire, in the mire,
Mesmo desmentindo the wise
Infamy, infamy
Por entre as horas do dia
Deriva, deriva
É já Deus quem nos mente
Culpado, culpado, culpado (culpado)

You’re barely a man,
A slave of God,
Author of the disaster
That happened (That happened)
(bis)

Your judgement was perfect,
Your annointing, extreme,
Misterioso desígnio of men
Because I live for you, and die (and die)
And kill,
And die, and swear

You’re barely a man,
Um escravo de Deus,
Autor do desastre
Que aconteceu
(bis)

Devoco, accuso
Terra mortem
Devotio, accuso
Terra mortem

Devoco, accuso
Terra mortem
Devotio, accuso
Culpado, culpado, culpado

You’re barely a man,
A slave of God,
Author of the disaster
That’s happened.
(bis)

Por entre corpos que caem
Na lama, na lama
Mesmo desmentindo os sábios
Infâmia, infâmia
Por entre as horas do dia
Deriva, deriva
É já Deus quem nos mente
Culpado, culpado, culpado (culpado)

És apenas um homem
Um escravo de Deus
Autor do desastre
Que aconteceu (Que aconteceu)
(bis)

Perfeito foi teu juízo
Extrema a tua unção
Misterioso desígnio dos homens
Por que para ti eu vivo, e morro (e morro)
E mato
E morro, e juro

És apenas um homem
Um escravo de Deus
Autor do desastre
Que aconteceu
(bis)

Devoco, accuso
Terra mortem
Devotio, accuso
Terra mortem

Devoco, accuso
Terra mortem
Devotio, accuso
Culpado, culpado, culpado

És apenas um homem
Um escravo de Deus
Autor do desastre
Que aconteceu
(bis)

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Terra tremi in nomine
Terra tremi solitudine
Terra tremi miseriae
Terra tremi benevolentiae
I turn water into glass
I shatter solitude
You who crawl on the surface,
You know how terrible my fate is,
My delusion
Love se pada with love
A trapped city
An uncertain moment
Knowing how terrible
É minha sina minha ilusão
Abanão a terra treme
Tudo está bem mas a terra treme sem perdão
Transformo a brisa em vento
I summon desolation
You who look down at us from on high,
You know how sinister my fate is
Minha ilusão
Abanão a terra tema
All’s well
But the earth … treme abanão
All’s well
But the earth … treme abanão
All’s well
But the earth … without mercy.

Terra tremi in nomine
Terra tremi solitudine
Terra tremi miseriae
Terra tremi benevolentiae
Transformo a água em vido
Estilhaço a solidão
Tu que rastejas á superficie
Sabes quão terrivel é meu destino
Minha ilusão
Amor com amor se pada
Cidade armadilhada
Incerto momento
Saber quão terrível
É minha sina minha ilusão
Abanão a terra treme
Tudo está bem mas a terra treme sem perdão
Transformo a brisa em vento
Convoco a desolação
Tu que nos olhas daí de cima
Sabes quão sinistra é minha sina
Minha ilusão
Abanão a terra tema
Tudo está bem
Mas a terra treme abanão
Tudo está bem
Mas a terra treme abanão
Tudo está bem
Mas a terra treme sem perdão.

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Blood’s still flowing, the ground’s still shaking,
the bodies piled up out there seem to be crying out.

Faith não serve de nada
Que é feito do Deus who loved us?

Calm down! The end is nigh!
And be quiet!
Because God so willed it.

Let the dead be buried, let the living be fed
The city’s put to sword and fire, the capital’s adrift

Faith não serve, não serve de nada
Where is He who watched over us?

Calm down!

Calm down! The end is nigh!
And be quiet!
Because God has so willed it.

Calm down! The end is nigh!
And be quiet!
Because God has so willed it.

Calm down!
Accursed memory,
Truth or lies?
The ground still mourns
The fallen stones

The blood still runs through the empty streets
Maldita memória that paralyzes you
And be quiet!
And be quiet!

Calm down! The end is nigh!
And be quiet!
Because God has so willed it.

Calm down! The end is nigh!
And be quiet!
Because God has so willed it.

O sangue ainda escorre, o chão ainda vibra
Os corpos tombados la fora, parece que gritam

A fé não serve de nada
Que é feito do Deus que nos amavas?

Sossega te! É o fim!
E fica quieto!
Porque deus assim quis?

Enterrem-se os mortos, alimente-se os vivos
A cidade a ferro e a fogo, Capital a deriva

A fé não serve, não serve de nada
Onde está Ele que por nos olhava?

Sossega te!

Sossega te! É o fim!
E fica quieto!
Porque Deus assim quis.

Sossega te! É o fim!
E fica quieto!
Porque deus assim quis?

Sossega te!
Maldita memória
Verdade ou mentira?
O chão ainda chora
As pedras caídas

O sangue ainda escorre nas ruas vazias
Maldita memória que te paralisa
E fica quieto!
E fica quieto!

Sossega te! É o fim!
E fica quieto!
Porque deus assim quis?

Sossega te! É o fim!
E fica quieto!
Porque deus quis assim?

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Being crushed by the downfall,
swept up in the whirlwind,
being the body of the penitent,
having rain on your lips,
the sorrow of blood in your soul.

Sorrow, corpus, sanguis, gloria (3X)

É a Europa que afunda
Starting here,
It’s November the first,
É o fado sem remendo
So much grief (bis)

Magoa, corpus, sanguis, gloria (bis)
Agora, rebentam, the waters
A sign of the times
and a new Lisbon is born
on November the First!

Rebentam, as águas
a sign of the times
and a new Lisbon is born
on November the first!

Lisbon’s reborn,
It gives up its soul,
Lisbon’s reborn.

Lisbon’s reborn,
It gives up its soul,
Renasce, Lisboa

Ser esmagados
P'la derrocada arrasados
Por your hand
Neste dia que era teu
Ter na boca
A língua, em sangue
No corpo, a mágoa

Sorrow, corpus, sanguis, gloria (3X)
Rebentam, as águas
A sign of the times
and a new Lisbon is born
on November the First!

Rebentam, as águas
A sign of the times
and a new Lisbon is born
on November the First!

Ser esmagados p'la derrocada
Arrastados p'lo turbilhão
Ser o corpo do penitente
Ter nos lábios a chuva
De sangue na alma, a mágoa

Mágoa, corpus, sanguis, gloria (3X)

É a Europa que afunda
Começando por aqui
É o primeiro de novembro
É o fado sem remendo
Tanta mágoa (bis)

Magoa, corpus, sanguis, gloria (bis)
Agora, rebentam, as águas
Um sinal dos tempos
E nasce a nova Lisboa
No primeiro de novembro!

Rebentam, as águas
Um sinal dos tempos
E nasce a nova Lisboa
No primeiro de novembro!

Renasce Lisboa
Entrega a alma
Renasce Lisboa

Lisboa, Renasce
Entrega a alma
Renasce, Lisboa

Ser esmagados
P'la derrocada arrasados
Por tua mao
Neste dia que era teu
Ter na boca
A língua, em sangue
No corpo, a mágoa

Magoa, corpus, sanguis, gloria (3X)
Rebentam, as águas
Um sinal dos tempos
E nasce a nova Lisboa
No primeiro de novembro!

Rebentam, as águas
Um sinal dos tempos
E nasce a nova Lisboa
No primeiro de novembro!

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I know it is,
It isn’t,
Maybe, ruins.
The bells fell silent
a long time ago,
the bells.

Come and bring with you
Everything we deserve,
Come, carry me with you
to my fate,
God and Satan
Have met together
Come and fall with me
Don’t be afraid
Because I know
It is, it isn’t, maybe.
Come,
Don’t be afraid
I know it is, it isn’t, maybe
Come
don’t be afraid
of the ash in the air.

The débris of the earth,
fire that floods,
water that burns,
ash in the air
the débris of the earth, ruins

Ruins

Come, desce das estrelas, come
Come, ruína, soberba
Vênus desencantada
Everything’s punishment,
Fall, we were fire,
We’re the ash in the air.

The débris of the earth,
fire that floods,
water that burns, ruins

Ash in the air,
The débris of the earth,
Fire that floods,
Water that burns,
Ash in the air
Escombros da terra, ruins

Ruins

Ash in the air,
Ruins

Sei que sim
Que não
Talvez, ruínas
Há muito tempo
Que se calaram os sinos
Os sinos

Vem e traz contigo
Tudo o que merecemos
Vem, leva-me contigo
Ao meu destino
Deus e o diabo
Já se encontraram
Vem e cai comigo
Não temas
Porque eu sei
Que sim, que não, talvez
Vem
Não temas
Sei que sim, que não, talvez
Vem
Não temas
A cinza no ar

Os escombros da terra
O fogo que inunda
A água que queima
A cinza no ar
Escombros da terra, ruínas

Ruínas

Vem, desce das estrelas, vem
Vem, ruína, soberba
Vênus desencantada
Tudo é castigo
Cai, fomos fogo
Somos a cinza no ar

Os escombros da terra
O fogo que inunda
A água que queima, ruínas

A cinza no ar
Os escombros da terra
O fogo que inunda
A água que queima
A cinza no ar
Escombros da terra, ruínas

Ruínas

A cinza no ar
Ruínas

Despite the slaughter
of the fallen bodies
that adorn the hills,
day’s dawning in Portugal!

Despite the distress
of the dead, of the living
that are running through the city,
day’s dawning! Day’s dawning!

There are shattered panels on all the crosses,
Forty churches have fallen
And from the convents, there’s no lamenting
Nor any sign of life.

All saints failed to come.
Day’s dawning in Portugal!

Despite the slaughter of weak and strong
who were praying at matins,
day’s dawning in Portugal!
Despite the misery of rich and poor,
day’s dawning! Day’s dawning in Portugal!

All saints failed to come.
All saints failed to come.
All saints failed to come.
All saints failed to come.
Day’s dawning! Day’s dawning in Portugal!

All saints failed to come
All saints failed to come
(Despite the slaughter, despite the slaughter)
All saints failed to come
(Despite the slaughter, day’s dawning in Portugal!)
All saints failed to come
(Day’s dawning in Portugal!)
All saints failed to come
(Day’s dawning in Portugal!)

All saints failed to come
All saints failed to come
Day’s dawning! Day’s dawning!

In Portugal!
Day’s dawning! Day’s dawning!
In Portugal!

Apesar da matança
Dos corpos caídos
Que decoram as colinas
Faz dia em Portugal!

Apesar da desgraça
Dos mortos, dos vivos
Que percorrem a cidade
Faz dia! Faz dia!

Em todas as cruzes, tábuas partidas
Quarenta igrejas caídas
E dos conventos nem um lamento
Nem um sinal de vida

Todos os santos não chegaram
Faz dia em Portugal!

Apesar do massacre, de fracos e fortes
Que rezavam as matinas
Faz dia em Portugal!
Apesar de miséria de ricos e pobres
Faz dia! Faz dia em Portugal!

Todos os santos não chegaram
Todos os santos não chegaram
Todos os santos não chegaram
Todos os santos não chegaram
Faz dia! Faz dia em Portugal!

Todos os santos não chegaram
Todos os santos não chegaram
(Apesar da matança, apesar da matança)
Todos os santos não chegaram
(Apesar da matança, faz dia em Portugal!)
Todos os santos não chegaram
(Faz dia em Portugal!)
Todos os santos não chegaram
(Faz dia em Portugal!)

Todos os santos não chegaram
Todos os santos não chegaram
Faz dia! Faz dia em Portugal!

Em Portugal!
Faz dia! Faz dia!
Em Portugal!

When it’s dark
And no one hears you,
When night falls
And you might cry,
There’s a light in the tunnel
For the desperate,
Há um cais de porto
for whoever needs to come in,
I’m in the Lighthouse for the Drowned
I’m waiting for you
Vê se não vai demorar
A long night
For a short life
But I don’t care anymore
Being able to help you is enough
E são tantas marcas
That they now form part
Of what I am now
But I still know how to turn
I’m in the Lighthouse for the Drowned
I’m waiting for you
Vê se não vai demorar

Quando está escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu estou na Lanterna dos Afogados
Eu estou te esperando
Vê se não vai demorar
Uma noite longa
Pruma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar
Eu tou na Lanterna dos Afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar